Lilypie - Personal pictureLilypie Kids Birthday tickers

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Something...


Não te agradeci. Mas deves ter notado. Deves ter visto que Sexta-Feira precisava de ti, depois de mais um momento mau. Não te agradeci por teres chegado de surpresa, e por teres esperado que acordasse. Pelo telefonema estranho. Não te agradeci a doçura do abraço, apesar do meu olhar carregado pelas horas de choro. Apesar do cabelo desalinhado. Apesar de tudo.

Não te disse que adoro a minha flor. E que passei um fim-de-semana fantástico contigo. Mais um. Sem precisar de grandes projectos. Na simplicidade da vida comum. Não te disse que quanto mais o tempo passa, mais certezas tenho. Não te disse que tens sido parte desta felicidade estranha que se entranhou na minha vida. Não te disse que não sei sequer classificar a forma como me tratas. Como nos vives. Como me falas.

Não sei explicar as últimas lágrimas, misturadas com sorrisos. Nao sei dizer-te porque me fazes ficar assim. Não sei como em pouco tempo consigo assumir esta grandeza. Nem sei. Como é possível. Depois de tudo. Tornares a minha vida nisto que tem sido. Mudares tudo.

Sei sim. Que tem sido mágico viver ao teu lado!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A caminho da escola...

Temos sempre as conversas mais estranhas. A insanidade deve dever-se à hora, sempre antes das oito. Hoje, nós... no nosso melhor.

Diz que queria ser Catarina, e que aos 18 anos vai mudar de nome. Diz-me que ao início, na nova escola, lhe chamavam Madalena, e que detestava. A pensar que posso eventualmente sossegá-la, digo-lhe que Helena significa luz. Que é a minha luz, e que por isso é que o primeiro blog tinha esse nome.

Luz??? Pergunta-me, indignada. Então eu chamo-me Maria da Luz???

(Fiquei a rir, e não consegui dizer mais nada...)

Talvez...

... a vida não tenha sido muito justa contigo. Ou, provavelmente esta é a tua missão. Dar-nos uma lição de força, contra todas as adversidades. Mesmo naqueles dias em que não te soube entender, ou valorizar.

Tens sido sempre uma educadora. Com um amor desmesurado pelas meninas.


Logo à noite é por ti que festejamos.

Parabéns mãe. Parabéns...

Da genética invertida...

Em poucos dias, diz que já não gosta do namorado, e que já terminaram a relação. Isto porque o agora ex-namorado já gostou de todas as meninas da sala. Diz-me, em segredo, que gosta de outro menino, e que o mesmo lhe perguntou se queria namorar com ele. E agora namoram (desta vez sem recurso à Playstation).

Será que também está na altura de eu fazer uma troca???

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Linda ianita...



... à falta daqueles que gostas (não encontro no youtube). Um dos quais também gosto muito (cantava à Helena quando ela era pequena, e a vestia).

Sócia honorária?

A genética em imagens...

Agora diz que é modelo...

Para ti, amiga...



Este é um dos meus preferidos.

O meu nome é Vera, e sou viciada na Rua Sésamo (fundamos a associação???)

Ajudar...

... não custa nada.

Isto...



... é exactamente igual ao que me disseste hoje!

E soube tão bem...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Até pode...

... ser só jornalismo barato. Mas hoje vi uma reportagem onde supostamente uma criança de 9 anos procurava o mealheiro, onde tinha € 129, para ajudar o pai a reconstruir a casa.

E chorei. Muito...

Para memória futura...

Não sei definir o momento exacto. Sei que aquele almoço, que se transformou em jantar, que se transformou num fim-de-semana fez toda a diferença. Sei que foste embora, e me fizeste perceber, finalmente, que por pouco tempo que tivesse passado, estava livre. Porque, pela primeira vez, me tinha permitido estar atenta a outras pessoas. A outras presenças. A tua presença. Que em pouco mais de quarenta e oito horas mudou meses e meses de ideias pré-concebidas e erradas a teu respeito.

Não me senti culpada. Porque finalmente, pude ver-te com os meus olhos. Ganhar confiança. E uma cumplicidade que me permitiu estar em paz com as escolhas, ainda que repentinas. Bruscas. Mas afinal. Soubeste fazer-me rir. Encontrar vantagens nas diferenças. Perceber. Que era hora de baixar as armas, e permitir-me ser feliz. Independentemente do resto. Baixar as armas, e perceber que não podia passar a vida a julgar os outros em função de alguém que me tinha ferido de morte. Perceber, naquela noite, que ia ter que respeitar os teus tempos, a tua bondade, e o tamanho do teu coração. Talvez não te tenhas apercebido do ponto de viragem. Quando transformei finalmente o que sentia. Quando te vi fazer o que nunca ninguém tinha feito por mim. E melhor... vi que era sincero. Tão sincero. Que me doeu. A frieza com que te havia tratado nesse dia. A simplicidade com que me olhavas à distância. E me olhaste nos olhos, e falaste com a voz meia embargada. Podias ter virado as costas. Mas ficaste...

Não tive dúvidas. Como não tenho. Da forma com que entraste na minha vida no momento certo. No momento em que precisava de ti. E não lamento. Que tenha sido obrigada a percorrer este caminho, para poder encontrar-te. Porque só nesta altura da minha vida, talvez de forma egoista, seja capaz de te entender, e aceitar o bem que me fazes. Não tenho dúvidas que me fazes feliz, de uma forma tão simples. Com gestos pequenos. Com um cuidado que nunca me lembro. Não tenho dúvidas que cada minuto contigo é melhor. E que quero recordar os momentos todos. Aqueles que temos passado. As caminhadas, de mão dada. As tardes de sofá. As horas intermináveis de conversas. A importância e o respeito que dás a tudo o que digo. Quando somos só nós, depois do caos. Quando a luz se apaga, e me permite ficar a olhar para a calma que me transmites. Quando acordas comigo, e sei que é assim que quero passar o resto das manhãs da minha vida.

Não tenho a ambição de que tudo seja perfeito. Longe disso. Sei que se seguem tempos de dificuldades. Que é simples agora pintar-nos de cor-de-rosa. Quando ainda há tanto por descobrir. Por dizer. Por partilhar. Mas também sei que transparece aquilo que somos juntos, aos olhos de quem nos vê. Sei que te admiro, e que tenho orgulho de ser tua namorada. Sei que quero transformar-nos em sempre. Para sempre. Porque não me custa assumir que esta é a forma mais genuína de amor que conheço. E que o amor é mesmo assim, independentemente de todos os julgamentos.

Não tenhas dúvidas. Acerca do que sinto. Do quanto te quero comigo. Do quanto isto que temos é especial. Tão especial, que não me faz ficar angustiada. Nem ansiosa. Porque, como te disse no último Domingo, sei que vais voltar. Quero. Reinventar-me. Viver-te. Viver-nos.

Pode ter sido um acaso. Mas aquele acaso que me aborreceu. Foi o melhor que me podia ter acontecido...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tenho saudades...


... do Verão. Do nosso Verão, que foi uma delícia! (Ou então estou só mariquinhas, com a tempestade que está lá fora...)

As imagens...

... que doem na alma. A fúria da natureza, implacável, prova-nos que não podemos nada. Absolutamente nada. Continuo a ficar impressionada com o que vejo. E espero. Que aquelas pessoas possam rapidamente recuperar. Recuperar a vida que perderam...

I miss you...



"To see you when I wake up
Is a gift I didn't think could be real.
To know that you feel the same as I do
Is a three-fold, Utopian dream.


You do something to me that I can't explain.
So would I be out of line if I said "I miss you"?


I see your picture.
I smell your skin on
The empty pillow next to mine.
You have only been gone ten days,
But already I'm wasting away.
I know I'll see you again
Whether far or soon.
But I need you to know that I care,
And I miss you."

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Impossível...


... ser indiferente aos acontecimentos recentes, que me deixam o coração pequeno. E um sabor amargo a injustiça. E pena. Pelo país em que vivemos. Ao que estamos sujeitos. E o quanto somos pequenos, perante a realidade.

Hoje foi assim. Mas contigo ao lado. Num dia cheio de sol. Neste momento perfeito. Inesquecível. Como têm sido todos os dias, desde que fazes parte da minha vida...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Delírio político matinal...

Por € 250.000, até eu tomava o pequeno-almoço com o Sócrates. Tinha era que ser ele a pagar...

Insane...

O Facebook. Suficiente para me deixar a rir à gargalhada.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Dark side...

Eu sei que a paz não dura para sempre. Infelizmente. Sei que virão dias maus. Dias como hoje. Dias em que as memórias se elevam à felicidade que tenho sentido ultimamente. Dias em que as lágrimas voltam incessantemente. Assim como o medo. Um medo incrível de ser vencida pela fraqueza. Pela humilhação. Pela dignidade que me foi retirada. Dias em que, por mais passos que tenha dado em frente, recuo. E me sinto pequena. Muito pequena. Perante todas as crueldades que podem eventualmente continuar a acontecer na minha vida, sem que me sinta capaz de as enfrentar.

É injusto. Pelo percurso que tenho feito. Perante a minha família, que amo incondicionalmente. Pela minha filha. Pelas amigas que continuam comigo, depois de tudo. Pelo meu amor, que sabe estar nos momentos todos. É injusto comigo própria. Pelas batalhas que me tenho obrigado a travar, mesmo que seja mais fácil desistir. É injusto, perante o que a vida já me provou que consigo fazer.

Mas hoje. Perante a confirmação das desconfianças. Hoje desabei mais uma vez...

Novo waiting ring...



(Sem essa de me dizerem que é piroso, e tal. Porque eu gosto)!

SOCORRO!!!!

Estou com um ataque de "fadice do lar" aguda. Vou tomar qualquer coisa para as alergias, sentar-me, e esperar que passe!

I'm not alone in the world...

Já me apeteceu algumas vezes rifar a miúda. Deixá-la na rua, enquanto fazia uma birra, e fingir que não era minha. Atirá-la pela janela. Conta o Psicólogo, atento à conversa, que é bom verbalizar este sentimento. Porque no fim, conseguimos olhar para os nossos filhos de frente, e dar-lhes amor. Compreendê-los. Tudo, no tempo certo. Sem remorsos. A assumir apenas que a maternidade é um estado humano.

E às vezes é tão "humana" que me sinto...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eternamente tu...

"O tempo não sabe nada, o tempo não tem razão
O tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção
Se abandonarmos as horas não nos sentimos sós
Meu amor, o tempo somos nós


O espaço tem o volume da imaginação
Além do nosso horizonte existe outra dimensão
O espaço foi construído sem principio nem fim
Meu amor, tu cabes dentro de mim


O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Não há passos divergentes para quem se quer
Encontrar


A nossa história começa na total escuridão
Onde o mistério ultrapassa a nossa compreensão
A nossa história é o esforço para alcançar a luz
Meu amor, o impossível seduz


O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Não há passos divergentes para quem se quer
Encontrar"

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Hoje à noite...


... pedimos, com muita força, à Evangeline, que concretize o vosso desejo!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Do passado...

Hoje voltei à minha antiga "casa". Tinha cerca de 500 postagens. Um ano e meio de experiências, vivências e afins. Tirando as histórias da Helena, da minha família, dos meus amigos. Não me revi no que li. Por pouco tempo que tenha passado, aquela não me pareceu a minha vida. E foi como que se estivesse a ler uma história. Ficção pura. Porque era mentira. Apesar de os meus sentimentos serem sinceros. Eram sentimentos por uma pessoa que não existia. Daí que não tenha sequer estranhado a forma com que se dissiparam. Não se ama uma pessoa falsa. Que nos prejudica. Que no fim, quando as coisas acabam, não nos quer bem. Pior do que isso... que nos faz mal deliberadamente. Com requinte de malvadez.

Estive. Cerca de três horas. A desfazer-me das postagens dessas memórias. Não por querer tapar o sol com a peneira, e fingir que não existiram. Porque o passado existe. Mas já me chega o que vivi, que ninguém devia ser obrigado a viver. Escuso de o ter por escrito.

Terapia. O passado tem a importância que tem. Ando a viver o presente. Ou a aprender a vivê-lo. Com os erros todos que continuo a cometer. Mas com esforço. Muito esforço para ser uma pessoa melhor...

Dos ciúmes...

Em 8 anos nunca me conheceu uma relação estável. Que me permitisse estar com alguém. Ter alguém em casa connosco. Alguém que estivesse presente.

Só que agora há alguém. Com quem ela até tem afinidade desde o início. Com quem ela vê desenhos animados, brinca, conversa, passeia e ri... contando que eu não esteja por perto.

Portanto... sempre que estamos os dois, salta-me para o colo. Quer beijos, e abraços, e tenta chamar à atenção de todas as formas. Arma-se em engraçada, faz birras. Não parece a minha menina.

E esta é uma situação nova para mim. Sem ceder, em muitos dos aspectos, tento que ela não sinta tanto impacto. Reli-lhe a história das mães. Tento reforçar-lhe a auto-confiança. Ontem à noite, tivemos uma conversa mais séria. Ela disse-me o que sentia. E eu apercebi-me que talvez a tenha protegido demasiado. Talvez tenha sido demasiado condescendente. Talvez nunca tenha sabido delinear os espaços. Criar os nossos próprios espaços. Acabou a chorar. Expliquei-lhe que o meu amor por ela não se divide, nem tem tamanho, nem ninguém separa. Que é e vai ser sempre o meu amor maior. Mas que, quem quer que venha, se for para nos fazer felizes, é muito benvindo.

Dormiu sossegada. A prometer-me que ia saber reagir da próxima vez que estivessemos juntos. (Ainda estou para perceber de onde é que veio aquela teoria de que todas as crianças de pais separados têm ciúmes quando as mães arranjam um namorado, mas enfim...)

A Princesa e o Sapo



Fomos ver no fim-e-semana, a pedido da criança. A velha escola de animação da Disney, numa história que podia até ser previsível. Podia. Não estivesse recheada de detalhes deliciosos, momentos de humor e ternura, que me deixaram rendida.

Os personagens centrais facilmente me saíram da cabeça, a partir do momento que surgem outros. O crocodilo músico e desajeitado. A mamã Odie, e a serpente. E o apaixonado Raymond. Um pirilampo, cuja amada é a Evangeline... nada mais nada menos que... uma estrela. Toda a gente pensa que o amor é um disparate. E que não se ama uma estrela, principalmente quando se é um pirilampo. Mas a história...

Bem. Para quem não viu, mais vale não falar mais. Eu adorei. Adorei, mesmo!!!!

Nicest thing...



A retribuir o mimo, ainda que dentro da minha zona de conforto (musical).

(Sei que sabes que estou muito empenhada. E feliz!)

"I wish I was the last thing on your mind before you went to sleep..."

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Happy Valentine's day...

 

Um dia hás-de perdoar-me a falta de tacto inicial. O quanto não fui perspicaz, por não te ver realmente, como és, mais cedo. Mas tudo na vida tem um tempo certo. E foi na altura certa que surgiste. A fazer-me acreditar, que vais ter o melhor de mim. E que vamos ser felizes, como nos filmes. Ever after.

Amo-te mais.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Há uma semana...

... fizeste um pouco mais que 117,759 km, apesar da minha insistência para que não viesses. Soubeste adivinhar, apesar do cansaço, que estava a precisar da tua presença. Soubeste que estava à procura do teu apoio. Da tua mão. Do teu colo. E mostraste-me que era tempo de deixar de viver com medo.

E eu não sei o que nos reserva o futuro. Mas sei que tenho sido feliz. Com a tua sensibilidade. Com a forma meiga como me tratas. Com a paz. Esta paz que nunca me lembro de sentir. E confiança. Sobretudo. A confiança que precisava para me libertar definitivamente do passado, e acreditar que o futuro é nosso. Todo nosso...

Das maravilhas da genética II ...

- Mãe, porque é que limpas atrás das portas? Ninguém vai ver atrás das portas!!!

(Porque é que nunca me tinha lembrado disto?!?!?!?)

Naquelas lojas...

... onde se vendem ferramentas, e as mulheres não entram. Ou, quando entram, são olhadas de alto a baixo, qual ET acabadinho de chegar a terra. Peço pregos pequenos (como se os soubesse distinguir pelo tamanho), perante aquele olhar tipo "mas-porque-é-que-esta-rapariga-precisa-de-pregos?!?!?", enquanto me diz "olhe que se lhe mostrar os pequenos, vai achar que são demasiado pequenos" - enquanto lhe adivinhava os índices de masculinidade em altas, perante tal verdade universal, e sabedoria extrema.

Entretanto, e para ajudar, pedi-lhe pregos daqueles que as mulheres podem pregar nas paredes, sem martelar os dedos, e fazer buracos indiferenciadamente. E já agora... que não furassem as paredes dos vizinhos. Apresenta-me a solução mágica: umas peças plásticas, com uma espécie de prego, que aparentemente são fáceis de martelar.

E não é que são mesmo?

A moldura nova está linda na parede!

(Acabei de perceber que os homens têm menos uma utilidade do que julgava...)

Das maravilhas da genética...

Se dúvidas houvesse, esta não foi definitivamente trocada na maternidade. Chegou a casa, deitou-se ao meu colo, e disse: "Faz-me um banho quente de espuma".

Podia ser mais minha filha???

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Love letter...

Dia de S. Valentim

Mãe,

ADORO-TE

Mãe às vezes eu porto-me mal e tu bates-me. Mas eu sei que é para o meu bem.

AMO-TE.

(Ainda bem que reconhece...)

(Xô... protecção de menores...)

Do Carnaval...

Durante o percurso escolar dela (e ela anda no infantário sensivelmente desde os 7 meses), se alguma vez alguma escola pedir peças de roupa com cores adequadas a crianças, que não tenham que se procurar no outro lado do mundo... sou eu que festejo!!!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Mais imagens do fim-de-semana...


Tenho poucas mais fotos. Porque as lembranças, essas, gravei-as noutro local, que não a máquina fotográfica!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Do fim-de-semana...


(Há relógios muito estranhos em Portugal... ou será de quem os vê????)

A diferença...

... entre estar doente em casa, aos 8 e aos 29 anos!

Private joke...

Adorei os presentes. E as novas descobertas.

Abri...



... o site da M80, mas não te habitues. Sem me converter, mantenho aquilo em que acredito. Encosto-me ao sofá e sorrio. Cada imagem deste fim-de-semana fica marcada com uma música na minha memória. Mas acredita... sabe melhor discordar. Discutir. Partilhar. Rir das mesmas piadas. Valorizar, ao invés de ser descrente. E dizer sempre, como se fosse real: "esta é a única que gosto. É mesmo gira. Mas só esta".

Em pouco tempo, a aceitar o risco, ainda que calculado. Pegaste-me ao colo, e mudaste a minha verdade. Porque a verdade agora é esta. Dei-te espaço para entrares na minha vida. Disse-te o que penso desde o início, sem medo de te magoar. E tu, sereno, aguentaste estoicamente. Com sentido de humor!  Pegaste-me ao colo, e eu vi que sou eu quem tem que estar mais atenta. Porque na inocência que às vezes revejo em determinadas atitudes tuas, mora uma grandeza de alma. Uma ternura. E uma compreensão raras.

Depois do primeiro teste. Das fotografias que viste pacientemente. Depois da tarde de hoje. Espero que continues a superar-te, e a surpreender-me desta maneira.

Sem reservas. Assumo que me deste o que não tinha. E espero. Ter sensatez e calma para conseguir aceitar este bem, que surgiu de repente na minha vida,  na tua forma. Nas nossas formas...


No ar: Is this love (Whitesnake)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sem...

... show-off  nem merda nenhuma desse género. Porque é para isto que tenho o blog. Não para dar recados. Mas para exorcizar os medos. E tentar falar das coisas que não tenho o hábito de falar. Que muitas vezes não consigo dizer directamente.

Sei que não gostas de desculpas. Mas eu preciso de assumir a minha humanidade, e o turbilhão de emoções que tem sido a minha vida. E detesto não ter tido coragem de te ligar da primeira vez em que me senti feliz. Porque era naquele sitio, onde já tinha inclusivé estado contigo. Naquele momento. Que o devia ter assumido.

Já partilhámos tanta coisa neste último ano. E sei que sabes que foste o salto de fé mais acertado da minha vida. Sabes que pode ser egoísta, mas estou sempre à espera das tuas palavras. Que, ao contrário do que possa parecer, assumem muita importância na minha vida. Sabes que há coisas que são só nossas, que dificilmente os outros entendem. Sabes que és a pessoa que ponho à frente dos programas loucos, porque vives  com a mesma intensidade que eu. Sabes. Que és uma presença da qual não consigo abdicar. Mesmo que me dê um ataque de estupidez crónica, e esteja uns dias sem conseguir dizer nada. Aceita a minha cobardia. As suposições erradas que fiz. E sobretudo... a certeza de que te vejo após este reencontro, como uma espécie de irmã. E que te estou eternamente grata. Que anseio pelo dia que consigamos finalmente respirar fundo, olhar para trás, e ver que estamos felizes.

Gosto de ti. Muito. Tenho saudades dos fins-de-semana e dos cinemas. Tenho saudades das horas de conversas, que não troco. E sei. Que és das poucas pessoas que tenho na vida que me dizem na cara aquilo que preciso de ouvir. E isso, não é sequer mensurável.

Mea culpa.

House rules



Depois de 21 regras, no mínimo criativas. Do que tens feito por mim. Do péssimo gosto musical. Das esquisitices, e do Naruto. Depois de delinearmos as nossas próprias regras, e de teres a capacidade de me fazer inverter tudo o que pensava até então. Depois de tudo. Dificilmente me esqueço de hoje. Do bem que me fizeste. Da generosidade com que me trataste. Do risco que quiseste assumir, sem que notasse uma pontinha de hesitação, sabendo que a minha vida anda virada ao contrário, e que não há sequer uma solução fácil à vista.

Apesar de tudo. Como me dizem tão verdadeiramente que sou uma sonhadora. Gosto de acreditar que esta paz que trouxeste subitamente à minha vida é muito mais do que isso...

Acerca do fecho compulsivo...

... e sem aviso prévio. Quando nos sentimos ameaçados, fechamos a concha. E eu decidi que o melhor caminho, neste momento, fazê-lo. Porque o blog me expõe demasiado, e infelizmente continua a haver muita maldade no mundo (que eu nunca vou ser capaz de entender).

As portas mantêm-se abertas aquelas que considero as minhas pessoas. Infelizmente tenho um ou outro contacto meio perdido, que espero recuperar rapidamente.

Mais uma vez obrigada a quem continua por aqui a entender-me, a aturar-me, e a aceitar-me como sou.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Clearing my head...

Para memória futura...

Hoje vou vestida!

Update: Polícias, nem vê-los!

Palavras Cruzadas

Maravilhosa RTP Memória, que me permite assistir a esta novela, quando sofro de totais ausências de sono. Adoro a Banda Sonora (música portuguesa dos anos 80?), embora uma das músicas não esteja no youtube. Momentos de Paixão, dos Da Vinci.

Mas melhor. A minha música portuguesa favorita de sempre. Para dançar sem tirar os pés do chão (ehehehehe)! Telepatia. Não me canso de a ouvir...



(Já passa das 4, e eu continuo a cantar histericamente... chamem a Protecção Civil).

A pouco mais de uma semana...

Ando há 2 anos a dizer "Para o ano é que é. Para o ano já tenho um namorado, e ninguém me apanha no jantar dos encalhados".

Portanto, aos interessados, façam o favor de enviar CV's detalhados.

Façam fila.

Não se pisem uns aos outros.

Tirem senha.

Um de cada vez.

Adenda: As inscrições foram fechadas devido ao elevado número de candidatos.

Ode to my family...

Sou a mais nova. Mais mimada. Mais inconsciente. Foi sempre assim. O trabalho que os meus pais não tiveram com as duas primeiras, tiveram comigo. Fiz asneiras. Muitas. Fui uma criança demasiado feliz, e uma adolescente demasiado problemática. Tentei. Sempre. Conservar o sentido de humor. Cresci a admirar muito as minhas pessoas. Num ambiente único. Tantas vezes difícil de explicar. Sempre fui sarcástica. Muitas vezes cruel. Aprendi, com o tempo, a limar arestas. Sem dizer tudo o que penso. Muitas vezes guardo, respiro fundo, e resisto.

Talvez tenha acordado tarde. Ou não. Talvez nunca o tenha feito da maneira mais explícita. Mais correcta. Talvez nunca tenha sido justa.

Tenho tantas memórias. De quando eramos cinco. E de nos juntarmos com os outros membros, que fazem parte do meu crescimento. Depois a vida deu uma volta, e ficámos 4. Uns anos depois, voltámos a ser 5, e 6, e 7. E agora somos tantos, que os bancos da carrinha já não chegam.

Agora vivo mais longe. Mas com o passado recente, e se dúvidas houvesse, tive mais uma vez a certeza. Quem está verdadeiramente do meu lado. Quem me alerta para os perigos, e alertou durante anos. Quem me disse um dia para me deitar no colo, e chorar. Sei quem me levou ao médico, quando nem sequer queria andar. Quem me vigiou os dias e as noites. Quem me diz, gratuitamente, que se preocupa. Quem sofre, quando eu sofro. Se calhar, tantas vezes em dobro, mas com um sorriso. Quem me segurou. Foram eles que me seguraram. Aqui.

Só que eu continuo sonhadora, e ansiosa. Tão ansiosa por ser feliz, que às vezes me esqueço que não controlo tudo. Tão obcecada, pressionada para ter aquilo que quero. Teimosa. Crente. Com uma entrega desmedida, muitas vezes fora do sentido certo.

Não quis, nem quero mais não ouvir. Mesmo que oiça o que não gosta e me fere, porque sei que é real, e é para o meu bem, ou é no sentido de me abanarem, e me fazerem parar. Mas também preciso de mimo. Devíamos fazer um pacto de mimo. E têm-me dado muito mais do que eu tenho retribuído. Sei que pareço muitas vezes alienada. Sei que passo para o vosso lado prioridades que não são as minhas. E esse é só um dos meus muitos erros...

O papá e a mamã ensinaram-me a ser uma pessoa boa, que sei que sou. A minha única presunção. Sem maldade. Talvez demasiado ingénua. Demasiado apaixonada. Vocês ensinam-me devagar a ser uma pessoa melhor. E é por isso que quero que façam parte da minha vida toda. Que continuem como sempre, ao lado da Helena. A ajudar-me a educá-la, como fazem tão bem. A puxar-me as orelhas, quando é preciso. A estarem felizes, quando eu estou também.

Talvez nunca vos tenha dito assim. Que é um orgulho pertencer a este "clã", onde é tão difícil entrar. Um orgulho ser irmã, filha, mãe, cunhada, tia, sobrinha, prima, neta. Talvez precise de vos dizer a vocês, manas, que são dois seres humanos incríveis. Com uma força indescritível. E que tento sempre, à minha maneira, retirar o melhor de todos os momentos. De todas as nossas conversas. Talvez precise de vos dizer que vos amo incondicionalmente. E que dou tudo, mas tudo, para conseguir seguir o vosso modelo.

E isto é muito pouco, para o que precisava de vos agradecer...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Love is in the air...



O sorriso estampado não desmentia. Depois do banho, diz-me finalmente que o menino de quem ela gosta desde que mudou de escola, lhe disse que gostava dela. E pediu-a em namoro ao almoço (quando é que os homens aprendem a ser românticos???)

Sou oficialmente uma sogra muito babada. Talvez daqui a 7 ou 8 anos não ache tanta piada aos namoricos...

Adivinhem...

... quem vai estar aqui este fim-de-semana?

Cenário...

7h50. Estrada, à saída de uma localidade, no meio de um pinhal. Velocidade muito acima da legal. Alguns metros à frente, meia dúzia de agentes de autoridade. Primeiro pensamento: não vi nenhum radar. Reduzo drasticamente a velocidade. Lembro-me que tenho uma pena suspensa, por causa de uma multa de excesso de velocidade. Páro (a tremer), com a Helena a dar palpites. O Agente, muito simpático, cumprimenta-me. Resposta à "Vera Angélico", "Boa tarde" (what???? Ainda não são 8 da manhã...)

Pede-me os documentos da viatura, e vai atender uma chamada telefónica. 4 ou 5 minutos depois, acha que me está a fazer esperar demasiado, e chama o "Coelho". Muito melhor, penso eu. Entretanto já tinha tirado os documentos todos do carro, e os meus. Aproveito sempre para a piada da "Carta? É preciso carta para poder conduzir?" O agente Coelho até está bem disposto. Pede-me para ver o nome que consta no seguro. Pergunta-me se vou levar a criança à escola. Respondo que sim. Que hoje é dia de avaliações, e que estamos a ficar atrasadas (ainda a pensar onde é que podia estar o radar...). O agente Coelho olha e sorri. Diz-lhe que é um dia importante, e deixa-nos ir.

(Já devo ter dito algures por aí a velha máxima... adoro homens de farda).

O facto de estar descabelada, com calças de bonecos com alces, às quais algumas pessoas têm a mania de chamar pijama, não sei porquê. E de robe (nunca percebi porque não é socialmente aceitável sair em traje de noite, em plena luz do dia), ainda não me fez receber nenhuma visita do INEM, tendo em vista um internamento no 4º piso do Santo André. O agente Coelho foi um querido...

Em tom de homenagem...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Só assim... para fazer inveja...


Está DELICIOSO!!!!

Can't stop smilling...

Dia idílico...

Passar a ferro. Roupa para lavar. Limpar o pó. Encerar chão. Fazer jantar e ir à escola, fazer o fato de Carnaval da criança.

(Não fossem os quadros lindos que finalmente recuperei, e nada hoje me deixava bem disposta).

(Não há nada que me dê mais prazer na vida do que as tarefas domésticas... huuummmpppfff)!

Adenda: já me livrei da escola...

Adenda 2: Ementa - Bifinhos com cogumelos e puré de batata. Sobremesa: arroz doce.

Now I find I've changed my mind and opened up the doors...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

De hoje...

Fiz isto, e foi estranho. Vai ser verificado o meu perfil emocional, para depois ser delineado um tratamento. E vi bacalhaus. Pessoas a dançar. Flores, cavalos marinhos e cães mortos. Vi crianças a andar de baloiço, insectos e sapos.

Hoje andei às voltas pela cidade até saber que era hora de parar. Entrei a chorar. Esperei demasiado. Mas fui atendida. Sempre com simpatia, a desvalorizar a minha culpa. Sem me julgar pelo que fiz, sempre atento ao nome que se dá ao que me foi feito. Lá fui ouvindo, entre as lágrimas e as gargalhadas incrédulas, umas tantas odes ao orgulho masculino.

Soube bem. Sair a saber que os actos têm sempre consequências. E que as escolhas que as pessoas más fazem devem ser denunciadas. Fiz o meu papel.

Soube bem, antes de entrar, saber que se quisesse tinha lá alguém a dar-me a mão. As minhas pessoas. E depois de sair, poder falar com elas, em tom de agradecimento.

Mais um pequeno passo...