... fizeste um pouco mais que 117,759 km, apesar da minha insistência para que não viesses. Soubeste adivinhar, apesar do cansaço, que estava a precisar da tua presença. Soubeste que estava à procura do teu apoio. Da tua mão. Do teu colo. E mostraste-me que era tempo de deixar de viver com medo.
E eu não sei o que nos reserva o futuro. Mas sei que tenho sido feliz. Com a tua sensibilidade. Com a forma meiga como me tratas. Com a paz. Esta paz que nunca me lembro de sentir. E confiança. Sobretudo. A confiança que precisava para me libertar definitivamente do passado, e acreditar que o futuro é nosso. Todo nosso...
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