Hoje voltei à minha antiga "casa". Tinha cerca de 500 postagens. Um ano e meio de experiências, vivências e afins. Tirando as histórias da Helena, da minha família, dos meus amigos. Não me revi no que li. Por pouco tempo que tenha passado, aquela não me pareceu a minha vida. E foi como que se estivesse a ler uma história. Ficção pura. Porque era mentira. Apesar de os meus sentimentos serem sinceros. Eram sentimentos por uma pessoa que não existia. Daí que não tenha sequer estranhado a forma com que se dissiparam. Não se ama uma pessoa falsa. Que nos prejudica. Que no fim, quando as coisas acabam, não nos quer bem. Pior do que isso... que nos faz mal deliberadamente. Com requinte de malvadez.
Estive. Cerca de três horas. A desfazer-me das postagens dessas memórias. Não por querer tapar o sol com a peneira, e fingir que não existiram. Porque o passado existe. Mas já me chega o que vivi, que ninguém devia ser obrigado a viver. Escuso de o ter por escrito.
Terapia. O passado tem a importância que tem. Ando a viver o presente. Ou a aprender a vivê-lo. Com os erros todos que continuo a cometer. Mas com esforço. Muito esforço para ser uma pessoa melhor...
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