Fiz isto, e foi estranho. Vai ser verificado o meu perfil emocional, para depois ser delineado um tratamento. E vi bacalhaus. Pessoas a dançar. Flores, cavalos marinhos e cães mortos. Vi crianças a andar de baloiço, insectos e sapos.
Hoje andei às voltas pela cidade até saber que era hora de parar. Entrei a chorar. Esperei demasiado. Mas fui atendida. Sempre com simpatia, a desvalorizar a minha culpa. Sem me julgar pelo que fiz, sempre atento ao nome que se dá ao que me foi feito. Lá fui ouvindo, entre as lágrimas e as gargalhadas incrédulas, umas tantas odes ao orgulho masculino.
Soube bem. Sair a saber que os actos têm sempre consequências. E que as escolhas que as pessoas más fazem devem ser denunciadas. Fiz o meu papel.
Soube bem, antes de entrar, saber que se quisesse tinha lá alguém a dar-me a mão. As minhas pessoas. E depois de sair, poder falar com elas, em tom de agradecimento.
Mais um pequeno passo...
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