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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Um dia, mais cedo ou mais tarde, havia de descobrir que não. Não estou curada. Longe disso. E que a estrutura, esta estrutura que tenho construído, é feita de areia. Areia frágil. Que cai facilmente, a qualquer toque.

Hoje acordei com esta sensação. Depois de uma noite mal dormida. Depois de demasiados sonhos. Agitação. Acordei a querer estar isolada. Sozinha. Com medo das vozes dos outros. Não quero responder. Nem estar. Nem ver. Nem recuar. E comecei, ainda que inconscientemente, as minhas manobras de afastamento. Sendo que agora consigo perfeitamente distingui-las. E preocupa-me...

3 comentários:

M disse...

Apesar de doloroso, é sempre bom descobriros um pouco mais sobre nós próprios..

Ianita disse...

Manobras de afastamento?

Vamos fugir para Londres?? :)

Uma estrutura não se constrói do dia para a noite. Leva tempo. Paciência que muitas vezes não se tem. Mas um dia vais acordar assim... com ela... sem saber como. A tua estrutura. A que não depende de terceiros. A que depende apenas e só de ti.

E tu, menina das construções na areia, sabes bem que a areia é parte de rocha. E que até a rocha cai. Se despedaça. E que há areia que dura uma vida... :)

Beijos
(e isto não é a minha voz, mas as minhas palavras... e eu sei que a minha voz é assustadora, assim por causa da deficiência na fala e tal, mas não tens que a temer. Nunca.)

Vera Angélico disse...

Sayuri,

Pois. Eu é que não me habituo.

:)

ianita,

Vamos fugir para Londres, sim.

Mas esse é o meu principal problema. Achar que há milagres. Achar que as construções que vamos fazendo vão permanecer de pé, sejam elas construídas durante uma vida, ou de um dia para o outro. Não fosse eu uma sonhadora por vocação!

Hoje foi assim. Amanhã será, concerteza, diferente...

;)

(Não há problema nenhum com a tua voz, ok???)

Beijos.