... o meu chão ruiu, mais uma vez. Há um ano cheguei a arrepender-me das decisões que tinha tomado, independentemente de as saber correctas. Há um ano deixei de lado o orgulho. E os sentimentos. E tive medo. Tanto medo. De ver repetido um cenário. De a ver, muito mais cedo, passar pelo mesmo que eu. E sofri horrores. Chorei horas a fio. Pedi a Deus que adiasse. Que lhes permitisse mais tempo. E prometi que eu própria ía lutar mais. Ser mais tolerante. Estar mais presente. Foram longos os dias seguintes. Longos os dias em que chegava ao fim sem esperança. Sem saber o que fazer, ou no que acreditar.
Um ano depois. Foi dele o mérito e a força. Dele e das pessoas que estiveram incondicionalmente do mesmo lado. E eu... eu gosto de acreditar que fiz e continuo a fazer o meu possível. Um ano depois, ligam-me a dizer que estão no cinema. A celebrar a vida. E esta oportunidade que lhes foi dada. Um ano depois, a minha filha é, concerteza, uma criança muito mais feliz!
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