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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Falling to pieces...

Nos últimos dias tem sido assim. Eu, a desfiar lembranças. A desenterrar informação. Na certeza de que a minha memória selectiva se mantém. Vi coisas que não me lembrava de ter vivido, de ter dito, de ter ouvido. Coisas que guardei, na esperança de um dia as conseguir entender. Mas confirma-se... não entendo!

E justifico assim a minha repentina dor dilacerante. A ausência de sentido de humor. O sentimento profundo de depressão. Aquilo que reconheço como falta de vontade de acordar. De ter que viver mais um dia. Outro dia. Com a única diferença de que agora sou mais capaz de reagir. Melhor... sou obrigada!

Hoje resolvi limitar as memórias às boas recordações. E foi com um sorriso que comecei a ler-me a 29 de Janeiro (já passou praticamente um ano...)! Desde aquela mensagem no dia anterior, com um convite para almoçar. Um almoço que se transformou em fim-de-semana e mudou a minha vida para sempre...

Sim, encontrei a pessoa com quem quero viver o resto da vida. Mas será suficiente? Quando às vezes me apercebo de que nós somos mesmo de Vénus, e eles de Marte. E que não vale a pena lutar contra moinhos de vento. Porque é da natureza. E será deles a natureza e a incapacidade de nos entenderem, de nos lerem nas entrelinhas. Daí o meu incómodo no fim-de-semana passado. Porque ando há dias e dias a pedir ajuda - e só me falta mesmo fazer sinais de fumo...

O meu problema. Este meu problema maior, ninguém pode resolver por mim, que não eu. Mas eu também não sei como. Continuo sem saber como. E passou demasiado tempo. Tempo a mais para eu continuar sem saber quanto mais vou ter que viver com estes fantasmas. Porque este tempo que é demasiado, passou sem eu ter a oportunidade de mostrar o que valho... e como vai ser? O que vai ser o futuro?

Estou novamente despedaçada. Mais apoiada que nunca. Mas despedaçada...

3 comentários:

Ianita disse...

Os fantasmas não vão embora.

E quanto mais quiseres que vão, mais eles ficam.

O segredo, se é que existe segredo, é aprender a viver com os ditos cujos. E vais ver que, se não lhes deres importância, eles acabam por se cansar de te chatear.

Beijos muitos
(os sinais de fumo não chegaram à Batalha... prá próxima liga ;)

Unknown disse...

Amor, pensa que não estás sozinha, estás rodeada de pessoas que, longe ou perto, gostam de ti, querem o teu bem e nunca te vão deixar à deriva. Os teus fantasmas, como diz a Ana, nunca irão desaparecer, com o tempo vais conseguir confiná-los a um canto para não pairarem sobre ti e te assombrarem.
Força, tu és capaz :))))))
Lóbiu béri naisse!

Sandra Brema disse...

Concordo com a Ianita... é impossivel "matar" os fantasmas. Como matar algo que já esta morto Vera. O problema é que eles, os malditos, em algumas fazes das nossas vidas, acompanham-nos nos sonos e até quando estamos despertas! Passei o mês de dezembro assim... num pedido de socorro silencioso.

Quanto a eles, os de Marte, também desisti de tentar compreender. A Minha irmã diz que compreende o porquê de cada vez existirem mais Lesbicas. Eles são oposto ... e se muitas vezes os opostos se atraem, muitas outras se repelem. E viver com alguem com uma mentalidade de acordo com a nossa deve ser mais facil... deve-se viver em mais harmonia... digo eu!

Beijinhos querida ( aceita os meus beijos sem receio... são beijos hetero!HIHIHIHHIIHIH... SE CALHAR PARA MAL DOS MEUS PECADOS!)