Não vou falar...

... do ordenado escandaloso, nem dos abusos dos horários! Fiquei-me pela indignação da proposta: trabalho sem descontos e sem contrato. Sem absolutamente nada, a não ser exigências. O ar de gozo do senhor empresário, quando lhe tentei explicar que não pactuava com situações ilegais. Teve a distinta lata de me dizer que tinha perdido tempo comigo.

Dói-me. Que haja pessoas obrigadas a aceitar aquelas condições. Que os senhores empresários se achem no direito de não respeitar as pessoas, quer profissional, quer pessoalmente. E apetecia-me dizer-lhe que fosse para o país dele explorar quem ele quisesse. Custa-me a acreditar que empresas daquela dimensão tenham este tipo de parcerias. E pergunto-me... onde é que anda a ASAE e a Inspecção de Trabalho nestas situações. Onde?