Saímos por volta das 18h. Sem adivinhar que nos esperavam dois dias de viagens atribuladas. De mapa na mão, estradas nem sempre boas. Muitas curvas! Pelo caminho marcámos jantar no hotel, já a adivinhar que não ía ser fácil chegar. E não é. Mais de 20 km a 50. Chegámos cansados. A Lapa dos Dinheiros é uma aldeia de montanha, e como o próprio nome indica, tem acesso difícil. Ruas estreitas. Demasiado estreitas para eu passar sem me arrepiar. O hotel era mais do que esperávamos. Além de, à chegada, nos perguntarem pelas crianças. Porque houve uma confusão com as reservas, e no nosso quarto estavam uma cama extra e um berço. Nada que não fosse imediatamente resolvido.
Jantámos divinalmente. Espumante da casa, que não cheguei a provar, em solidariedade para com o meu amor, que não bebe. Uma entrada de queijo fresco com legumes. Creme de alho francês. Vitela estufada com arroz selvagem e legumes. Buffet de sobremesas (a tarde de côco era uma maravilha). Quarto. Primeiro presente.
Acordámos cedo, ao som de passarinhos e da cascata mesmo ao lado do hotel. Tomámos o pequeno-almoço fabuloso. Seguimos para Seia, e fomos à Serra, com algumas paragens para ver a paisagem e tirar fotos. A torre estava ainda coberta de neve. Vimos nevar, e parecíamos duas crianças. Brincámos. Rimos. Tirámos fotos. Muitas.
Descemos novamente para Seia. Museu do Pão. Visita ao Museu, que estava uma confusão. Cheio de gente. Mercearia e biscoitos de presente para as famílias (manas, os vossos estão à espera). Almoço no restaurante do Museu. Dizer o quê? Eu já conhecia. Buffet de entradas, e de pão. Sopa. Polvo assado com batatas a murro. Lombo de porco com castanhas. Buffet de sobremesas. Divinal. Acabámos de almoçar, e depois de uma breve indecisão, decidimos ir até Viseu. Já sem hora para ir ao Museu Grão Vasco, fomos à Sé, que é linda. Depois fomos ao Palacio do Gelo. Algumas lojas. Jantar no rodízio. Desfile de moda apresentado pela Catarina Furtado, que é poderosa. Bar do gelo. Espectacular. Música que o meu amor adorou. Muitas fotos, mais uma vez. Sessão de cinema à meia-noite. "The Crazies". Assim a dar para o mau. Comigo a dar saltos na cadeira a cada vez que os assassinos malucos se lembravam de atacar mais uma vítima. Valeu o actor principal. Que não sei quem era, mas representava muito bem (ehehehehehe)! Viagem de regresso à Lapa dos Dinheiros. Chegámos tarde. Segundo presente.
Depois... Domingo já se acorda com aquele nostalgia do fim. Depois do pequeno-almoço tardio, fizemos check-out, e fomos em direcção a Coimbra. Era suposto irmos ao Luso, mas decidimos ir ao mosteiro de Lorvão. Que até estava fechado. Depois... um desvio no caminho que nos levou para dentro de uma aldeia, que ainda não sei como a carrinha conseguiu passar. Muitas lágrimas e stress depois (estava a ver que ficava presa no meio da rua), chegámos. Almocámos num japonês acabado de abrir, e fomos à Quinta das Lágrimas, ver o sangue da Inês de Castro. Regresso à Nazaré. Jantar. Terceiro presente. Despedida do costume, das noites de Domingo.
E um fim-de-semana quase indescritível. Que soube a pouco. E que me deixou feliz. Muito feliz, mais uma vez...
Sem comentários:
Enviar um comentário