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segunda-feira, 15 de março de 2010

O dia em que te esqueci...


Comprei-o nos primeiros tempos de gestão da minha própria crise. Porque o título era apelativo. Porque gosto da leveza com que os livros dela são escritos, apesar dos clichés.

Tem andado arrumado. Ora dentro da mala. Hoje foi comigo para o médico, e li-o quase de uma só vez. Não deixa de ter muitas verdades. Daquelas que senti, como que se fossem minhas. Daquelas que provavelmente tento esconder. Encontrei algumas explicações para o que sinto. Mantive outras tantas dúvidas. E sei que dou por mim tantas vezes a pensar. Porque é que ainda há coisas que doem tanto. Lugares. Recordações. Quando vejo os últimos três anos da minha vida como uma mera história de ficção. Como se não tivesse sido eu a sentir, e me tivesse sido contada. Porque é que criei os meus ódios de estimação. Sobretudo... este medo que sinto. Medo de às vezes poder parecer que não ultrapassei. Medo que achem que estou com raiva, e é isso que me move. Quando sei que é indiferença. E que nem aquela imagem, nem aquela presença me dizem absolutamente nada. Nada mesmo.

"Provavelmente já nada te conseguirá mudar. Viverás sempre assim, escondido de ti próprio, usando o bom coração das mulheres que te forem amando, alugando-lhes amor e tempo em troca de promessas dúbias e declarações ambíguas, aguentando-te o melhor que conseguires num charco de equívocos e meias verdades. Nem sequer és imoral, és só amoral. E, ainda pior do que seres amoral, sou obrigada a reconhecer que não tens carácter. Não é que tenhas mau carácter, vê se me entendes; simplesmente és desprovido dele."

2 comentários:

Unknown disse...

E neste último parágrafo, está quase tudo dito...

Vera Angélico disse...

Amiga,

Acredita. Cá para mim a Margarida conhecia-o!!!

;)

(Amoral e desprovido de carácter, é muito bom...)