(Começamos a falar, tipo narrador, das contradições da vida. Uma voz de fundo, que acompanha as imagens...)
Notícias que não chegam, e nos deixam em paz. Porque a estabilidade e a calma são escolhas. A ausência de presenças, que nos faz bem. Ao invés, envelopes e caixas. Noutros corações. Que nos aquecem o nosso. Porque o que é nosso, a nós vem. E o mistério da vida acontece. Um sorriso e uma lágrima feliz, que nos prova que é por isto que a felicidade sabe bem.
Noutro tom. Um minuto de cada vez. Pouca força, muito sono, proporcional ao ânimo. Hoje fui mãe a tempo inteiro e adorei. Quando ela chegou, havia almoço pronto. Houve tempo para trabalhos de casa partilhados, televisão. E um passeio gelado à beira-mar, com bolo para ela. Compras de essenciais (ai, a realidade do orçamento), uma aula de natação (mais euros), e uma inscrição no ginásio ali do lado (ainda mais euros...). Amanhã, a primeira aula. Hoje, os minutos (um de cada vez), souberam bem!
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