Das músicas que dizem quase tudo. Tudo o que sinto. Tudo o que te dei. Em tudo o que acreditei durante tanto tempo. Da facilidade que tiveste em retirar-te num momento mau. Do requinte de malvadez que utilizaste, não satisfeito, com os danos que já tinhas causado. É inegável. Que tenho que te agradecer. Porque estava presa, demasiado presa. E agora, apesar de tudo, apesar deste turbilhão. Apesar dos dias péssimos. Apesar das lágrimas que teimam em permanecer. Apesar da dor dilacerante. Aos poucos vou mudando. E estou a percorrer o meu caminho...
Dei-te a minha vida toda. Às vezes acreditava que depois disto, não era possível continuar. Mas talvez ainda haja tempo. Talvez um dia saibas, apesar de isso não ser sequer uma preocupação. Talvez um dia saibas que o que não me matou, tornou-me muito mais forte...
Eu vou viver a minha vida.
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