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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

I don't want you to stay another minute...

Raiva. Tanta raiva. Têm sido assim os dias. A chorar de raiva, e de revolta. Estou tão revoltada. Tão... como é que faço? Como é que me solto? Como é que saio?

E não consigo. Por mais que tente. Não consigo libertar-me. Não consigo deixar de pensar. Não pára de doer. De sangrar. E está prestes a explodir. É assim que me sinto. A explodir. Sem querer parecer que me desconcentro dos momentos e da pessoa em que tenho que centrar este quase ódio. Sim, ódio. Eu, que achava que era impossível. Que todas as pessoas mereciam uma oportunidade de ser amadas. Desejadas. Agora sinto que devia haver a justiça do "what goes around comes around..."! Sinto que precisava de sentir na pele essa justiça. Essa parte, de saber. Porque não fiz nada por merecer isto que ando a passar. Nem quero ser uma vítima. Que me vejam como uma vítima. Porque estas foram as minhas escolhas. O que eu quis viver. O que eu acreditava. Mas onde é que reside o mal em amar? Onde?

Estou derrotada. Angustiada. Desiludida. Sei, hoje, que voltei ao início. Aquele dia em que guiei descontrolada, sem saber para onde ir. Sem saber parar. Sem saber nada...

É um cliché. Mas sinto-me. Demasiado perto de tudo o que ando a todo o custo a querer evitar!

1 comentário:

M disse...

Pode também parecer um cliché, mas ajuda muito. Acredita!
Em 1º lugar terás de te perdoar a ti própria por tudo o que pensas ser culpada. Liberta-te da culpa: culpa de teres acreditado, por exemplo. A seguir terás de perdoar a quem consideras que te fez mal.Perdoar situações, palavras, sentimentos... Ao libertares-te de toda a culpa, iras sentir-te mais leve e mais disponivel para encarar uma nova etapa de vida.
Não é apenas teoria aqui da psi, é prática memso!