Dos dias que não se explicam. Das lágrimas que chorei hoje, em demasia. Assim que fechei a porta de casa. Como se abrisse a porta da alma e pudesse, enfim, respirar. E deixar sair os anos que passaram, para iniciar um novo caminho. Chorei de libertação. De alegria. De alívio. Chorei, porque tenho o dom e o privilégio de estar viva. E é viver que quero. Cada minuto...
Daquilo que se sente, e não se explica. Tenho a vida à frente. Um futuro incerto. E pela primeira vez em tanto tempo, a incerteza é boa de descobrir. Quero descobri-la.
Posso viver cem anos. Que vou guardar para sempre o sabor que o vento teve naquele momento!
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