... da adrenalina, fico sempre assim. E porque tenho a patológica maneira de ser de não conseguir tomar decisões facilmente (se bem que me convenci muito bem a trazer para casa um casaco lindo de morrer com a maior das facilidades). Mas aquelas decisões. Aquela espécie de cruzamento onde temos que escolher. A direita ou a esquerda. Uma subida ou uma descida. Vários caminhos. Essas decisões deixam-me mal. Justifico-o com o signo. Devem rir-se os cépticos, e dizer que é apenas imaturidade. Mas sou assim.
Depois da adrelalina. Fechei-me em casa, e talvez tenha chorado demais. Porque não sei. Não sei o que fazer. Nem sequer sei quais são as opções. E sinto-me num daqueles becos sem saída. Uma coisa é certa. Preciso de ajuda. Profissional. Disseram-me que ia precisar de tempo, e eis o meu tempo. Tenho feito o esforço que consigo sozinha, mas falta-me alguma coisa. Faltam-me respostas na minha vida, que nunca vou conseguir ter, senão aos olhos dos outros. Falta-me confiança em mim, daquela que se treina. Daquela que me há-de fazer descer uma rua com os sapatos de salto e o casaco novo. Mas de cabeça erguida. Sem os olhos no chão. Falta-me resolver-me como mulher. E deixar de ver os fantasmas a pairar. Falta-me sentir-me bonita. Voltar a sentir-me inteligente. E aprender. Aprender a ter forças para não voltar a cometer os mesmos erros!
Amanhã é outros dia. Obrigada por estarem aqui. Hoje. Desculpem-me se neste novo espaço não comento os comentários. Esta é a postura na qual me sinto mais confortável neste momento. Desculpem se tantas outras vezes não me sinto capaz de comentar nos vossos cantos. Não que não esteja presente, porque estou. E muito atenta. Sempre.
Baby steps...
1 comentário:
Já te disse que gosto bué de ti, porra? :D
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