... que não há remédios para as dores da alma. E a minha alma dói. Dói-me o coração. Figurativo. Sangra. E eu não encontro saída. Não vivo um dia de cada vez. Mas um minuto. Se me dizem que estou a desperdiçar o tempo, acredito. Que nada nem ninguém vale este sofrimento, também sei. Mas por saber, não quer dizer que não sofra. Dois dias dos piores. Sim, já passou um mês. Está a fazer um ano que tomei uma das decisões mais difíceis da minha vida. Que graças a Deus, e com a colaboração de todos tem corrido bem. O sorriso da minha filha é impagável. O bem estar dela também. Assim como de todos aqueles que me rodeiam, e me querem bem. Mas não consigo evitar. Dois dias de lágrimas constantes. Dois dias em que foi demasiado difícil erguer-me. Se o que fiz foi apenas levantar-me.
Dizem que o tempo tudo cura. Eu também acredito. Mas o agora. O agora é demasiado complicado. Demasiado triste. Demasiado duro. Demasiado pesado...
2 comentários:
E o mais chato de tudo isso é que tens que viver o dia de hoje para passares ao dia de amanhã... E a dor não passará na sua totalidade; irás senti-la sempre que te lembrares dela, como se tivesse acontecido ontem. Não é verdade que o tempo tudo cura, mas o tempo ajuda a esquecer, ajuda a encontrar novas luzes nas nossas vidas, deixando-nos finalmente, arrumar num local calmo e pouco iluminado, a nossa dor.
Desejo-te um Bom Ano.
Amor, e nós cá estaremos pra te amparar e pra te lembrar que o amanhã é um passo em direcção à tranquilidade. Como te disse ontem, estou a um telefonema de distância :)
Beijos!
Enviar um comentário