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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

De volta à dieta...

Estou de mal com o mundo!

What else?

Gosto...

Este fim-de-semana...

Eu sou uma pessoa feliz. Apesar do pessimismo. Apesar de tudo o que vivi. Apesar dos obstáculos. Sou feliz, independentemente das perdas. Feliz, independentemente do mal que me aconteceu neste último ano. Afinal, e apesar dos pesadelos constantes. Das angústias. Esse terá sido o factor determinante. O ponto de viragem.

Este fim-de-semana foi mais um desses momentos felizes. Com um simbolismo quase inexplicável. E uma força... que força! Este fim-de-semana tive a honra e o privilégio de ser madrinha. De uma das crianças mais bonitas e felizes que conheço. E... dizer o quê? Dizer que acredito piamente no que fiz. Que acredito nas promessas. Acredito que este é só o início de uma caminhada. Da caminhada dela para uma vida mais acompanhada. Mais protegida.

Foi uma cerimónia fantástica. Repleta de sentimentos. Da Matilde, a pedir maminha, em plenos pulmões. Do excesso de água na cabeça. Da presença arrepiante do meu pai. Da leitura. Da vela, que acendi. Da chama da vida. Daquela vida. Da vida dela. Que brilha. Como brilha...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A queimar os últimos cartuchos...

(Ainda) em fase de negação...

Mais do dia 13...

Recebi um presente, da Rituais, que a pequenita me obrigou a abrir.

Obrigada filha, pai e manos...

Ainda deste dia 13...

Comove-me saber que (finalmente) aqueles homens estão a saír da mina! Que dia especial, este...

Deste dia 13...

Parabéns mano. E um desejo profundo de que este dia especial seja muito, muito feliz!

Beijinhos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

As férias em imagens... love, love, love! (Penúltimo post...)














(Como foram boas as nossas férias...)!

Hilariante...

Acabei de receber um mail intitulado "30 razões para se estar feliz por se fazer 30 anos" - como se fosse possível.

(Ainda estou a rir, ou a sorrir... e com a certeza de que de facto sou uma quase trintona com sorte)!

Obrigada, ianita.

As férias em imagens... água, água e mais água!



(O que é que está mal aqui?)

 





(A revolta dos salmões - parte I)

 














(A revolta dos salmões - parte II)

Daqui a menos de uma semana...

... tenho 30 anos, e ainda estou em fase de negação. Sem essa de "os trinta serem os novos vintes". Na minha perspectiva, uma pessoa com 30 anos sempre foi para lá de velha (pelo menos quando tinha 18)! Por mais que me digam que a partir daqui é sempre a melhorar. Que é uma data marcante. Que são os anos do auge... nada me convence. NADA!

Nunca imaginei que aos 30 anos estaria onde estou. Nunca imaginei que o meu último ano acontecesse como aconteceu. Tantas mudanças... A mesma estrutura familiar. Inabalável. Os meus pilares, a provar que o são, para além dos laços de sangue. As pessoas que sei que sempre vou poder contar. Os meus amores maiores. Que me deram a mão. E tudo o resto. Que continuam em "background". Com uma força incrível. Os amigos incondicionais. Ou o que restou deles, depois da tempestade. A maior tempestade. A maior viragem da minha vida. A minha maior queda. Que me fez perder a confiança em mim própria e nos seres humanos. Ou que me fez simplesmente ver que as pessoas más não existem só nos filmes. Hoje... que passou quase um ano... continuo sem encontrar uma explicação óbvia para o que me aconteceu. Sem perceber a maldade. E às vezes ainda tento acreditar que não é possível!

Depois... as consequências. A devastação na minha vida profissional. A perda total de auto-estima. Este beco onde ainda me encontro. A incerteza e o pânico de não saber o que vem a seguir. A falta de perspectivas e de oportunidades. As portas que se fecharam. As saudades das pessoas que fui obrigada a deixar para trás. A mágoa de ter de continuar passar num sítio onde dei tanto, e que já não me pertence. As lágrimas que ainda não consigo controlar. As feridas que não sararam. A cura, que não sei quando vou encontrar...

Mas nem tudo foi mau. Ou pelo menos o mau fez-me abrir os olhos para as pessoas à minha volta. E fez-me, ao contrário daquilo em que acreditava, fazer-me dar o "salto de fé". O mau fez-me abrir o coração. E ter a sorte de encontrar alguém que me aceitou, depois da devastação. Depois de eu contar tudo o que tinha acontecido. Depois de saber que nunca mais eu ía ser a mesma pessoa. O mau fez-me amar alguém com quem tenho a certeza de que quero passar o resto da vida. E alcançar uma certeza e uma segurança que nem sequer julgava ser possível!

E esta é a minha principal luta: aceitar aquilo em que me tornei, quase passados 30 anos. Aprender a viver melhor. Conseguir alcançar os objectivos que antes tinha abandonado. Não acredito sempre. Muitos mais serão os dias em que me sinto derrotada. Em que me apetece desistir. Voltar as costas. Porque há tantas coisas que não queria para mim...

Oxalá isto seja só a crise do luto dos vintes. Que passe depressa. E que me deixe contagiar pela euforia que começo a sentir à minha volta. Mas está difícil...

No intervalo das fotos das férias...

São incríveis as mudanças que noto nela. Sempre menina, mas maior. Mais responsável. Os materiais da escola são agora melhor cuidados. Os casacos e o saco do lanche nunca mais voltaram a ficar esquecidos. As mesmas dificuldades e distracções. Faz tudo bem, se tiver alguém ao lado que puxe por ela.

Vai finalmente para a catequese. Por questões logísticas, começa no terceiro ano, e não no quarto com os amigos da escola. Mas depois de alguma ponderação, foi a decisão que tomou. Quero que ela seja uma pessoa de fé. Ou, pelo menos, que encontre a sua própria fé. Esta semana fui a uma reunião com o padre da paróquia que vai frequentar, e entendi a mensagem. É preciso fazer mais do que fecharmo-nos na nossa concha. É preciso fazê-lo com orgulho. É com orgulho que pretendo acompanhá-la. Vou fazer o que queria há imenso tempo.

Depois... o problema que se arrasta há meses: os ciúmes. Esta semana tivemos (mais) uma conversa, que como sempre acabou em lágrimas. Que não me quer com o Rui. Que o pai e a mãe têm que ficar sozinhos. Que se for para ficar com o Rui, quer ir viver com o pai. Que gosta do Rui, mas que vai deixar de falar com ele. Que se eu alguma vez pensar em ter mais filhos (eu não estou com ideias... sosseguem), vai afogá-los na piscina, e mandar-lhes bolas para a cara. E outras pérolas do mesmo género!

E dói, este conflito...